A Bus2, como maior integradora de informações do transporte público na América Latina, segue as boas práticas definidas pela MobilityData, organização responsável pela padronização de dados nos formatos GTFS (para transporte público) e GBFS (para mobilidade ativa).
Estas boas práticas visam clareza na comunicação entre o usuário e as ferramentas de informação a qual ele tem acesso, seja aplicativo próprio, serviços de roteirização ou outras soluções que a Bus2 oferece. Orientamos a nossos clientes – operadores de transporte e órgãos gestores – que sigam este padrão, uma vez que ele é definido para que usuários do transporte público em todo o mundo possam se orientar independente de onde se encontram.
Saiba quais são essas boas práticas agora:
- Não utilize em nomes de viagens, linhas ou pontos de parada, LETRAS MAIÚSCULAS SOMENTE. Utilize sempre caixa mista (primeira letra em maiúsculo e as demais em minúsculo). A comunicação com o usuário será mais clara, não passará a impressão de se estar GRITANDO com o usuário. Além disso, o espaço ocupado pelos caracteres em caixa mista é menor que somente em caixa alta – lembre-se que os telefones possuem diferentes resoluções de tela, o que parece estar pequeno em uma pode estar gigante em tantas outras.
- Em nomes de viagens, não utilize as palavras “Para”, “Sentido”, “Em direção a”, “Saída”, pois as mesmas são redundantes e podem confundir o usuário. Indique somente o destino da viagem. Caso essa viagem possua variações em seu itinerário, coloque por primeiro o destino final dela, e após, as variações precedidas por “via” (Destino via Local 1 / Local 2, por exemplo). Se a viagem possui local de partida diferente do normal da linha, utilize o campo Nome curto no Editor para adicionar esta informação, seguindo a mesma regra de nome de viagem.
- Evite ao máximo utilizar abreviaturas em nomes de viagens, linhas ou pontos de parada. Os aplicativos Bus2 possuem recursos de acessibilidade que convertem texto em voz (TalkBack no Android e VoiceOver no iOS), e, a não ser que o local seja reconhecido pelo nome abreviado (PUC ao invés de Pontifícia Universidade Católica, por exemplo), a compreensão das abreviaturas será mais complicada para o usuário.
- Procure ao máximo representar nos nomes das viagens as informações que são exibidas no letreiro do veículo. Seu passageiro, ao ver a informação no aplicativo e no letreiro, terá pouco tempo para se assegurar de que o veículo que se aproxima é o que deseja embarcar. Quanto mais objetiva for esta comunicação, melhor. Se a linha é circular e utiliza o mesmo letreiro em ambos os sentidos, nosso Editor possui um recurso que permite modificar a informação de acordo com cada ponto de parada. Consulte nosso
Suporte para aprender a utilizar essa funcionalidade. - Em ponto de parada ou estação, não utilize no nome as expressões “Parada”, “Estação”, ‘Terminal”, é uma informação redundante. A exceção é para quando a sinalização externa do ponto ou estação em questão utilizam estas palavras, facilitando a identificação pelo usuário.
- Sempre adicione os pontos de parada no lado correto da via em que a viagem atende. Não utilize um ponto centralizado para os dois lados da via. Isso induzirá o passageiro à dúvida, pois este não saberá em que sentido um veículo está se dirigindo ao bairro ou ao centro, por exemplo. Com os pontos indicados corretamente, e com o nome da viagem identificando qual seu destino, o usuário terá uma melhor orientação.
- Em terminais (sejam eles fechados ou abertos, como em uma quadra central), não crie um ponto de parada para cada linha. Utilize um ponto centralizado para todo o terminal, ou, caso seja possível, divida este terminal em plataformas, indicando quais linhas atendem determinado local no terminal. Assim você agilizará a consulta das ferramentas de informação pelo usuário, evitando que ele precise clicar ponto por ponto para encontrar a linha que lhe interessa.
Conteúdo traduzido de Best Practices – General Transit Feed Specification (gtfs.org) com adaptações para nossas soluções